O primeiro pensamento quando se fala em Inteligência Artificial (IA), talvez sejam as máquinas ou robôs capazes de simular a habilidade humana de realizar tarefas sozinhos. Mas a IA está muito presente no nosso dia a dia, seja nos aplicativos de celular, nas smart TVs ou nos dispositivos com comando de voz, como a Alexa. Enfim, a inteligência artificial revolucionou nossa vida cotidiana, criando ferramentas incrivelmente úteis e transformando processos tradicionais, como dirigir.
Os veículos elétricos autônomos estão se tornando uma realidade nas estradas de todo o mundo, com a promessa de maior eficiência energética, redução das emissões de carbono e uma experiência de condução mais segura e conveniente. Esses veículos dependem de sensores, câmeras, radar e software de inteligência artificial para navegar e tomar decisões em tempo real.
Em países como EUA, China e parte da Europa, os veículos autônomos já são uma realidade. No Brasil, esses carros ainda não podem circular, pois necessitam de uma regulamentação específica. O Projeto de Lei 1317/23, em tramitação na Câmara dos Deputados, visa regulamentar a utilização de veículos autônomos no país. As regras propostas seriam inseridas no Código de Trânsito Brasileiro.
Outro ponto importante: Falta infraestrutura apropriada para essa tecnologia se estabelecer nas cidades brasileiras. Para que essa revolução na mobilidade urbana seja bem-sucedida, é essencial que a infraestrutura viária acompanhe esse progresso tecnológico. E a sinalização viária horizontal vai desempenhar um papel fundamental na integração desses veículos autônomos nas vias, fornecendo informações cruciais, como limites de velocidade, faixas de tráfego e marcação de cruzamentos.
Sendo assim, a sinalização viária horizontal no Brasil está em processo de adaptação e atualização para atender aos requisitos exclusivos dos veículos elétricos autônomos. Essa inovação é imprescindível para atender a todas as demandas tecnológicas, como foco numa condução autônoma segura, eficiente e sustentável.
